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domingo, 25 de abril de 2010



"Mais vale um minuto de vida franca e sincera do que cem anos de hipocrisia." (Angel Ganivet)
Receita de massa de modelar caseira

1 xícara farinha de trigo
½ xícara sal
½ xícara água
¼ xícara vinagre
¼ xícara de tinta guache
Se preferir, substitua a tinta guache por anilina na cor de sua preferência

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ensinar nao é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.
Paulo Freire

domingo, 11 de abril de 2010

O MENESTREL

"Um dia você aprende que... Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratose presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queimase ficar exposto por muito tempo. •.E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare

terça-feira, 6 de abril de 2010

Título: Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa

Autor: Paulo Freire

Ano: 1996

Editora: Paz e Terra

Disponível em: Acesso em: 10 dez. 2009.

Pedagogia da autonomia é a última obra de Paulo Freire, publicada em vida. Amplamente difundido, o livro é pequeno em extensão mas enorme em ensinamentos.

Visando a uma educação autônoma, o autor apresenta os saberes necessários a uma prática pedagógica socialmente comprometida. Enfatiza a necessidade de se respeitar o conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito histórico e social que precisa ser ouvido e respeitado.

Como eixo norteador, apresenta uma proposta de humanização do processo socioeducativo, destacando alguns aspectos primordiais, porém nem sempre adotados pela sociedade atual, como: simplicidade, humanismo, bom senso (ética em geral), amor ao próximo e esperança no futuro.

Nessa obra, Freire enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma reprodução alienada, sem questionamentos. Defende que a Educação é uma forma de transformação da realidade, que não é neutra e nem indiferente. Por essa razão, o educador - como um ser histórico, político, pensante, crítico e emotivo - não pode apresentar postura neutra. Deve procurar mostrar o que pensa, indicando diferentes caminhos, sem conclusões prontas e acabadas, para que o educando possa aprender com autonomia.

Assim, a prática educativa é um constante exercício em favor da construção e do desenvolvimento da autonomia. Para o autor, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EJA - "QUEM EDUCA O EDUCADOR?"

Ana Maria Soek

A pergunta “Quem educa o educador?” parece ter uma resposta óbvia: “Outro educador”. No entanto, essa questão leva a outra: “Quem educa esse educador que agora está educando o outro?”

Segundo Pinto (2003), o profissional de ensino deve compreender que a fonte de sua aprendizagem, de sua formação é sempre a sociedade, pois é desta que ele recebe os conhecimentos e é para esta que ele, mesmo que indiretamente, devolverá esses conhecimentos em forma de ensino.

Para esse autor, a formação do educador está condicionada aos diferentes contextos sociais, contudo, esse profissional nem sempre tem noção crítica de seu papel na sociedade, como força atuante no desenvolvimento econômico, político e cultural.

Assim, a formação do educador deveria priorizar a sua função social e a sua indispensável vinculação na formação dos sujeitos sociais no contexto em que se apresentam. Mas o que se percebe é que, na maioria dos cursos de formação de professo­res, a teoria e a prática docente parecem cada vez mais se distanciar da realidade ao se trabalhar com o imaginário de um aluno ideal.

Na EJA, o descompasso entre o ideal e o real é maior ainda, visto que muitos cursos de formação de professores sequer oferecem disciplinas voltadas a essa modalidade educativa, apesar de as Diretrizes Curriculares para EJA ressaltarem a necessidade de adequação à modalidade:

E esta ade­quação tem como fina­lidade, dado o acesso à EJA, a permanência na escola via ensino com conteúdos trabalhados de modo diferenciado com métodos e tem­pos intencionados ao perfil deste estudante. Também o tratamento didático dos conteú­dos e das práticas não pode se ausentar nem da especificidade da EJA e nem do caráter multidisciplinar e interdisciplinar dos componentes curriculares (BRASIL, 2000a, p. 58).

A questão, pois, é analisar: qual seria a formação necessária para dar conta da realidade dos alunos da EJA que chegam cansados, a ponto de dormir durante qua­se toda a aula? Como atender às diferenças de interesse quando se tem na mesma sala de aula adolescen­tes, adultos e idosos? Como administrar, no pro­cesso ensino-aprendizagem, as constantes ausências, em sua maioria justificadas por questões de trabalho, família e doença? Por outro lado, como o professor deve proce­der para reconhecer e validar os conheci­mentos prévios que os alunos da EJA já trazem? Como traba­lhar de forma interdisciplinar se as discipli­nas continuam sendo organizadas de forma isolada e com tempo mínimo para as áreas de conhecimento?

Sabemos que na formação de professores, em geral, priorizam-se os conteúdos da área de formação, algu­mas ferramentas pedagógicas e metodológicas. Para os professores que atuam na EJA, além desses itens resta o desafio relativo à complexidade diferen­cial dessa modalidade de ensino e a difícil tarefa de se pensar sobre a realidade concreta da escola e dos sujeitos com que se vai trabalhar.

Referências

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câ­mara de Educação Básica. Parecer n.º 11, de 10 de maio de 2000. Diretri­zes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

Disponível em: Acesso em: 2 fev. 2010.

MACHADO, Maria Margarida. A prática e a formação de professores na EJA. In: 32.ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 2000, Caxambu (MG). Disponível em: Acesso em: 2 fev. 2008.

PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre Educação de Adultos. 13.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 2003.
Versos Simples
Chimarruts
Composição: Cassiane Silva

Sabe, já faz tempo
Que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito
Saudade, já não sei se é
A palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito

Não te trago ouro
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo
Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão
Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração...

SUGESTÃO DE FILME PARA AS AULAS DE ENSINO RELIGIOSO, LÍNGUA PORTUGUESA E INGLÊS
FILME: UM AMOR PARA RECORDAR.
O FILME FOI LANÇADO EM 2002 E NO ELENCO APARECEM SHANE WEST (LANDON), MANDY MOORE (JAMIE) ENTRE OUTROS.
APRESENTA-SE COMO UM ROMEU E JULIETA MODERNO: A HISTÓRIA TRAZ UM RAPAZ QUE É PUNIDO POR TER FEITO BRINCADEIRAS INADEQUADAS EM SUA ESCOLA. COMO PUNIÇÃO, ELE É ENCARREGADO DE PARTICIPAR DE UMA PEÇA TEATRAL. NOS ENSAIOS DA PEÇA, LANDON E JAMIE SE APAIXONAM E, APÓS ALGUM TEMPO, POR UMA SÉRIE DE EMOCIONANTES ACONTECIMENTOS, SURGE UM AMOR PARA RECORDAR.
ATIVIDADES A PARTIR DO FILME:
* PRODUÇÃO TEXTUAL
* ATIVIDADES COM VERBOS
* A IMPORTÂNCIA DE DEUS (DEBATES,SEMINÁRIOS,PALESTRAS)
* DIA DOS NAMORADOS, DENTRE OUTRAS...
A PARTIR DA REALIDADE E NECESSIDADE DE CADA TURMA, É POSSÍVEL CRIAR ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS E CONTEXTUALIZADAS.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Comece o Dia fazendo uma limpeza!

Varra de seu coração:
a tristeza, a angústia, a aflição,

Varra de sua vida:
a inveja, a maledicência, a fofoca

Varra do seu corpo:
a preguiça, o tédio, os maus pensamentos

Varra de seu caminho:
o mau olhado, o mau agouro, o mau pressentimento

Deixe fluir a alegria de sua alma
Trabalhe seu corpo para o bem
Agradeça por seu trabalho
e acima de tudo
comece seu dia com
FELICIDADE no coração
Pois novos horizontes se aproximam
novas alegrias irão chegar
e seu coração estará pronto para receber tudo isso.

Desejo um lindo Dia!!
Confia sempre

Confia sempre, não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para frente, erguendo-o por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa, e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes os mais desditosos.
são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal,
aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte...

Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

(autor desconhecido)
Filosofia do Sucesso!

Se você pensa que é um derrotado, você será derrotado.
Se você não pensar,quero a qualquer custo,
Não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer ,mas pensa que não vai conseguir.
A vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade
Você será um fracassado.
Nós descobrimos neste mundo que o sucesso começa pela intenção da gente,
E tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado você se torna como tal.
Se você almeja atingir uma posição mais elevada
Deve ,antes de obter a vitória
Dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida ,nem sempre é vantajosa aos fortes,nem aos espertos
Mais cedo ou mais tarde.
Quem cativa a vitória é aquele que crê plenamente:

"EU CONSEGUIREI"
QUEM É JESUS?

Para o cego, Jesus é luz.
Para o faminto, Jesus é o pão.
Para o sedento, Jesus é a fonte.
Para o morto, Jesus é a vida.
Para o enfermo, Jesus é a cura.
Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.
Para o solitário, Jesus é o companheiro.
Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.
Para o viajante, Jesus é o caminho.
Para o visitante, Jesus é a porta.
Para o sábio, Jesus é a sabedoria.
Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.
Para o réu, Jesus é o advogado.
Para o advogado, Jesus é o Juiz.
Para o Juiz, Jesus é a justiça.
Para o cansado, Jesus é o alívio.
Para o medroso, Jesus é a coragem.
Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.
Para o pedreiro , Jesus é a pedra principal.
Para o jardineiro, Jesus é a rosa de Sharon.
Para o floricultor, Jesus é o lírio dos vales.
Para o tristonho, Jesus é a alegria.
Para o leitor, Jesus é a palavra.
Para o pobre, Jesus é o tesouro.
Para o devedor, Jesus é o perdão.
Para o aluno, Jesus é o MESTRE.
Para o professor, Jesus é o mestre.
Para o fraco, Jesus é a força.
Para o forte, Jesus é o vigor.
Para o inquilino, Jesus é a morada.
Para o incrédulo, Jesus é a prova.
Para o fugitivo, Jesus é o esconderijo.
Para o obstinado, Jesus é o conselheiro.
Para o navegante, Jesus é o capitão.
Para a ovelha, Jesus é o bom pastor.
Para o problemático, Jesus é a solução.
Para o holocausto, Jesus é o cordeiro.
Para o sábado, Jesus é o Senhor.
Para o astrônomo, Jesus é a estrela da manhã.
Para os magos, Jesus é a estrela do oriente.
Para o mundo, Jesus é o salvador.
Para Judas, Jesus é inocente.
Para os demônios, Jesus é o santo de Deus.
Para o tempo, Jesus é o relógio de Deus.
Para o relógio, Jesus é a última hora.
Para Israel, Jesus é o Messias.
Para as nações, Jesus é o desejado.
Para a Igreja, Jesus é o noivo amado.
Para o vencedor, Jesus é a coroa.
Para a gramática, Jesus é o verbo.

E PRA VOCÊ?

(autoria desconhecida)
Se seus erforços não deram resultados

Não desanime,pois o sol ao nascer

da um espetáculo e a maioria dos

telespectadores estão dormindo e

mesmo assim nunca deixa de brilhar...
Não deixe de avançar com medo de

fracassar,pois o fracasso não é o fim

de tudo e sim o um motivo para

tentar de novo...
O Dia

Amiga (o),
O dia mais belo? Hoje.

A coisa mais fácil? Errar.

O maior obstáculo? O medo.

O maior erro? O abandono.

A raiz de todos os males? O egoísmo.

A distração mais bela? O trabalho.

A pior derrota? O desânimo.

Os melhores professores? As crianças.

A primeira necessidade? Comunicar-se.

O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais.

O maior mistério? A morte.

O pior defeito? O mau humor.

A pessoa mais perigosa? A mentirosa.

O sentimento mais ruim? O rancor.

O presente mais belo? O perdão.

O mais imprescindível? O lar.

A rota mais rápida? O caminho certo.

A sensação mais agradável? A paz interior.

A proteção efetiva? O sorriso.

O melhor remédio? O otimismo.

A maior satisfação? O dever cumprido.

A força mais potente do mundo? A fé.

As pessoas mais necessárias? Os pais.

A mais bela de todas as coisas? O amor.

Madre Tereza de Calcutá
UMA ATITUDE DE VENCEDOR


Um vencedor diz: "Vamos encontrar a resposta";
Um perdedor diz:"Ninguém sabe disso".

Quando um vencedor comete um erro, diz: "Enganei-me";
Quando um perdedor comete um erro, diz: "A culpa não é minha".

Um vencedor mete-se dentro de um problema e sai do outro lado;
Um perdedor cava sua própria cova e não consegue nunca sair dela.

Um vencedor assume compromissos;
Um perdedor faz promessas.

Um vencedor diz: "Sou bom, mas posso vir a ser melhor";
Um perdedor diz: "Não sou pior que muitos outros".

Um vencedor procura aprender com aqueles que lhe são superiores;
Um perdedor procura destruir os que lhe são superiores.

Um vencedor diz: "Há de haver um meio melhor de triunfar";
Um perdedor diz: "Sempre se fez assim".
(André Blanchard)
Concursos públicos em Goiás

Edital nº 009/10/SECTEC/SES, de 29 de março de 2010 - concurso público sáude: www.sectec.go.gov.br/gabinete@sectec.go.gov.br

Edital nº1 - ANEEL, de 12 de março de 2010: www.cespe.unb.br/concursos/aneel2010

Edital nº 007/SECT, de 24 de março de 2010: www.sectec.go.gov.br

EDITAL Nº 008/10/SECTEC, 23 DE MARÇO DE 2010: www.cs.ufg.br
PROJETO LIVRO PARADIDÁTICO

INDICAÇÃO: EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL - 1ª FASE

JUSTIFICATIVA

A leitura está presente na vida das pessoas desde o nascimento e em todas as circunstâncias da vida. Por esse motivo, propomos a leitura do livro paradidático “O Coral Dó-Ré-Minhoca”, que trabalha a leitura de maneira dinâmica, criativa, divertida e alegre, mostrando ao aluno que ler é prazeroso e gratificante.

OBJETIVOS

•Aproximar o aluno da leitura;
•Trabalhar as emoções através da arte da leitura e interpretação, de forma lúdica e interativa;
•Proporcionar momentos de prazer através da leitura;
•Associar o assunto do livro paradidático às brincadeiras infantis.

AÇOES PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

•Venda do livro...

Os alunos iniciarão seu contato com o livro paradidático através de cartazes que terão como objetivo chamar a atenção quanto ao livro.

Ex: Vem aí...
“O Coral Dó-Ré-Minhoca”
Aguardem !

•Leitura individual do livro paradidático;
•Leitura compartilhada;
•Análise do livro através de conversa informal – discussão;
•Listagem dos nomes dos personagens;
•Produção de texto coletivo → transformação do diálogo em narrativa;
•Elaboração de situações-problema;
•Produção de bilhete;
•Confecção de fantoche;
•Exploração de música.

CULMINÂNCIA

•Apresentação da peça teatral “O Coral Dó-Ré-Minhoca”

AVALIAÇAO

Ao trabalhar o livro paradidático espera-se que os alunos reconheçam a importância do convívio com a leitura para sua vida pessoal.
Os alunos serão avaliados em todos os momentos das atividades propostas, o que envolve: participação e resolução de atividades, desenvolvimento de atitudes (emoções), frequência às aulas referentes ao desenvolvimento do projeto dentre outros.
Vygotsky ( 1896-1934)

Lev S. Vygotsky , professor e pesquisador foi contemporâneo de Piaget, e nasceu e viveu na Rússia, quando morreu, de tuberculose, tinha 34 anos. Professor dedicou-se nos campos da pedagogia e psicologia. Deu várias palestras em escolas, e faculdades sobre pedagogia, psicologia e literatura. Partidário da revolução russa sempre acreditou em uma sociedade mais justa sem conflito social e exploração. Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada histórico-social. Vygotsky considera o papel da instrução um fator positivo, no qual a criança aprende conceitos socialmente adquiridos de experiências passadas e passarão a trabalhar com essas situações de forma consciente.Se uma transformação social pode alterar o funcionamento cognitivo e pode reduzir o preconceito e conflitos sociais, então esses processos psicológicos são de natureza social. Devem ser analisados e trabalhados através de fatores sociais.
A redução de reações biológicas é uma condição prévia para o aparecimento de fenômenos psicológicos. Vygotsky e Luria (1930/1993) explicou isto na área da percepção: ' A criança no início de sua vida tem apenas sensações orgânicas - tensão - dor - calor , principalmente nas áreas mais sensíveis. Quando a criança deixa de sofrer influência desses processos biológicos, passa a perceber a realidade. A percepção da realidade requer processos biológicos como determinantes de experiência, permitindo que seu organismo passe a ser afetado por fatores externos. Evidentemente só a realidade dos fatores externos não determinam completamente essa percepção. A informação de que esses processos biológicos tornam-se disponível no organismo é organizado pela própria criança através de experiência social e cultural. A criança passa a ver o mundo com sua própria visão, administrando sob seu ponto de vista.
Um conceito só é caracterizado quando as características resumidas são sintetizadas de forma que a resultante se torne um instrumento de pensamento. A criança progride na formação de conceitos após dominar o abstrato e combinar com pensamentos mais complexos e avançados. Na continuação da educação os conceitos tornam-se concretos, aplicam-se as habilidades aprendidas, por instruções, e as adquiridas em experiências da convivência social.
A metodologia de ferramenta-e-resultado de Vygotsky e psicologia Capítulo 3 de Fred Newman e o livro de Lois Holzman *Lev Vygotsky: Cientista revolucionário *. Eles oferecem um contraste importante entre pragmatismo e a prática de Marx e Vygotsky. Eles recorrem a isto como uma ferramenta e metodologia de resultado nas quais a ferramenta não é uma condição prévia para praticar. Para Vygotsky, método é algo para ser praticado e não aplicado como o fim justificando os meios, nem uma ferramenta para alcançar resultados. Método é simultaneamente condição prévia e produto. Na verdade fica difícil distinguir o que é ferramenta para resultado e ferramenta e resultado como quer Vygotsky.
Piaget e Vigotsky
James Wertsch e Mike Cole dão uma comparação de Vygotsky e as teorias de Piaget no desenvolvimento da criança. Eles discutem que a divisão do social e o indivíduo não se perde porque Vygotsky e Piaget avaliaram as forças individuais e sociais em desenvolvimento. Ambos relacionam social-individual, mas é Vygotsky que focaliza mais o social, dando ao social um papel específico no desenvolvimento.
De acordo com a história canônica, para Piaget, as crianças individuais constróem conhecimento através de suas próprias ações: entender é inventar. Para Vigotsky é a compreensão através do contraste social e origem. Entretanto Piaget nunca negou o papel da igualdade social na construção do conhecimento. É possível encontrar em Piaget afirmações em que a individualidade e o social são importantes.
Contraste entre os pontos de vista de Vygotsky e Freud.
A visão naturalista de Freud da mente contradiz com a visão socio-histórica de Vygotski. Para Vygotsky, cultura não regula processos naturais, simplesmente substitui os processos elementares e o conteúdo total dos fenômenos psicológicos. Processos culturais e produtos constituem processos mentais.
Vygotsky criticou Piaget
As críticas a Piaget não foram diferentes das dirigidas a Freud. Não é surpresa devido ao endosso de Piaget aos conceitos de Freud. Piaget afirmou que a mente é governada através de mecanismos biológicos. Ele também afirmou que processos cognitivos são originalmente egoístas e anti-social. Eles só são dirigidos a realidade e ao relacionamento social depois de 7 a 8 anos de idade.
Vygotsky colocou uma concepção bastante diferente da criança. Ele afirmou que mecanismos naturais governam o comportamento da crianças. Porém, antes de 2 anos de idade, a criança participa das relações sociais. Mecanismos biológicos operam durante curto espaço de tempo. Porém, eles são substituídos rapidamente através de influências sociais. Assim que infância termine, o indivíduo começa a participar de relações sociais. Relações sociais formam o contexto desenvolvente de crianças e constituem a natureza da criança. Vygotsky considerou a criança como um indivíduo social, Piaget considerou como anti-social. Para Vygotsky, relações sociais constituem a psicologia da criança desde o começo. Para Piaget, relações sociais são secundárias à natureza biológica da criança.

O trabalho de Vygotsky em " defectology " complementou a perspectiva política dele conduzindo à conclusão que fenômenos psicológicos como inteligência, raciocínio, idioma, memória, personalidade, percepção, loucura, e emoções descansam em " meios culturais.
Distúrbios biológicos que afetam a transmissão de informação interferem na percepção, entretanto a maioria das pessoas apresenta processos biológicos normais, e a experiência perceptiva é determinada por experiência social e produtos culturais. Como Vygotsky e Luria declararam: percepção, memória, emoções, e causas que são mediadas socialmente substituem sensações orgânicas e habilita para o contato com o mundo ( Vygotsky, 1998).
"Percepção, raciocínio, memória, emoções, necessidades, motivos, o uso da personalidade nos meios sociais (como conceitos lingüísticos), como os sistemas operacionais. São funções naturais determinadas por mecanismos biológicos. Como Luria (1978b) escreveu ".
Trabalhando com vítimas da guerra e da revolução russa, Vigotsky deparou-se com uma variedade de traumas somáticos e psicológicos. Trabalhando com esses pacientes verificou que poderiam ser tratados com artefatos. Braille e quirologia eram artefatos sociais que ajudaram a compensar os prejuízos físicos como a visão e audição. O apoio social torna-se um fator de encorajamento e orientação, compensando as deficiências físicas e psicológicas. Essas compensações permitem ao indivíduo desenvolver suas funções, lendo, comunicando, argumentando.
De acordo com Vygotsky, fenômenos psicológicos são sociais. Eles dependem de experiência social e tratamento, e eles absorvem os artefatos culturais. Experiência social inclui a maneira na qual as pessoas estimulam e dirigem a atenção da pessoa, comportamento padrão, (encorajar, desencorajar), controlar movimentos , e organizar as relações de espaço entre indivíduos. Em artefatos culturais encontram-se sinais, símbolos, condições lingüísticas, industrialização de objetos e instrumentos. Tratamento social e produtos socialmente produzidos geram e caracterizam fenômenos psicológicos.
Considerando um raciocínio matemático. Não há nada que determine um fenômeno neste caso, porque o organismo humano não está pré-programado para desenvolver essa função. Os seres humanos viveram milhares de anos sem a matemática. Não surgiu espontaneamente , naturalmente, pelo contrário. As necessidades da aplicação matemática foram surgindo a medida que emergia o comércio. Para suprir essas necessidades os humanos desenvolveram símbolos e sistemas, que passaram a manipular. Isso quer dizer que não faz sentido creditar uma habilidade natural em matemática, quando na verdade ela depende de processos naturais trabalhados em um cérebro normal que conclua as operações que são impostas pela necessidade.

Fonte: http://www.pedagogas2na.hpg.ig.com.br/mestres/mestres.htm
ESTIMULANTE PEDAGÓGICO

Composição :

Os comprimidos contêm todas as virtudes que formam o estimulante pedagógico:
Amor, paixão, humildade, sinceridade, alegria, criatividade, inspiração, energia, visão, garra, persistência, dedicação, compromisso e integração.

Informação ao paciente:

Por todas as experiências pelas quais passamos e por tudo o que temos estudado e comprovado. Não há dúvida que o ESTIMULANTE PEDAGÓGICO é o remédio ideal para qualquer tipo de crise. Para que o tratamento atinja seus objetivos, é indispensável compromisso e dedicação total do corpo e espírito para quem quer curar a causa e não o sintoma da doença.

Efeitos Colaterais:

O paciente, logo de imediato, demonstra apatia, desinteresse, pessimismo, falta de motivação, baixa auto-estima, descontrole emocional.

Contra-Indicação:

Nem a mais avançada ciência é capaz de apontar uma contra-indicação para o amor, a positividade, energia e a responsabilidade do indivíduo.

Indicações:

Destina-se a quem está disposto a sofrer uma transformação íntima e jamais se arrepender disso. Recomendado especialmente para pessoas que desistiram de sonhar ou desistiram de si próprias.

Precauções:

Mantenha esse medicamento ao alcance de todas as pessoas, principalmente das que só sabem reclamar. Mantenha também ao alcance de todas as crianças.

Prazo de validade:

Não há prazo determinado de validade, pode ser utilizado por toda a vida e sem conhecimento de seu médico.

Posologia e modo de usar:

ADULTOS: 01 comprimido por dia ao acordar ou se preferir tomar todos os comprimidos em dose única. O resultado será surpreendente.

CRIANÇAS: vários comprimidos ao dia. O tratamento deverá ser iniciado pelos pais em casa, tendo continuidade pelo professor em sala, com muito carinho e sorriso. Estímulo constante aos seus sonhos e criatividade também fazem parte do tratamento
O LÁPIS

Há cinco qualidades que se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, porém lembre-se que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele sempre o conduzirá em direção ao melhor caminho”.

“Segunda qualidade: de vez em quando, precisamos parar o que estamos escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor”.

“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho certo”.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.”

“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação para que as marcas deixadas sejam as mais belas e inesquecíveis.”
Ser professor

É muito mais do que ministrar aulas.
É ocupar lugar de destaque na vida de muita gente.
A responsabilidade é grande mas não chega aos pés da gratificante certeza de colaborar para a formação de seres humanos.
Porque o verdadeiro mestre não se restringe ao intelectual.
E sim ao amor verdadeiro de transmitir o grandioso dom que Deus lhe deu.

A arte de Ensinar.
Projeto "Eu já sei escrever"

Séries: Educação Infantil, 1ª a 4ª serie do ensino fundamental

Justificativa

A partir de grandiosa preocupação com o futuro das crianças, onde as mesmas possam obter conhecimentos e aptidões para crescerem e desenvolverem habilidades que sequenciem o processo de letramento, propomos atividades significativas e condizentes à realidade dos educandos, visando despertar e conscientizar sobre o valor da escrita, considerando a sua formação integral.
A proposta dos conteúdos relacionados neste projeto fundamentam-se em desenvolver atividades de ensino-aprendizagem favorecendo a compreensão da multiplicidade de aspectos que compõem a leitura e a escrita, uma vez que permite a articulação de diversos campos de conhecimento.

Objetivo Geral

 Conscientizar, conhecer, respeitar e valorizar as diferentes modalidades da escrita presentes em seu cotidiano.
 Apresentar a escrita como fator primordial na educação.
 Despertar tanto na sociedade (adulto), quanto na criança a conscientização de se ter para o futuro aptidões de leitura e escrita como fator primordial de dignidade humana.

Desenvolvimento

Serão apresentados textos diversos onde as atividades serão analisadas de acordo com a série a ser aplicada, visando alcançar a interdisciplinaridade.
Dentre eles:

 Poesia
 Música
 Cantiga
 Acróstico
 Trava-língua
 Bingo
 Cruzadinha
 Produção de texto
 Texto informativo
 Situações-problema
 Cálculos; operações
 Gráficos
 Pesquisa de preços (sistema monetário)
 Dobradura
 Arte cênica
 Álbum seriado
 Espaço geográfico

Recursos Didáticos

Coletâneas pedagógicas, livros didáticos e paradidáticos, atividades xerocopiadas, panfletos, revistas, jornais, som, CD, fita K-7, cartazes, retroprojetor, transparências, carimbos, tesoura, cola, dicionário e outros.

Temas transversais

 Ética
 Meio ambiente
 Saúde
 cidadania

Avaliação

A avaliação será realizada em diferentes momentos, em situações variadas, respeitando a singularidade dos alunos, levando em conta não apenas o que foi aprendido durante a aula, mas tudo o que está sendo aprendido em diversas instâncias e a partir de outras mediações que não sejam só a do professor, tornando esse um processo contínuo, para que possam ser auxiliados nas possíveis dúvidas.
Faça o seu Retrato Falado

Eu sou assim...

Nome completo:_______________________________
Naturalidade: _________________Estado _______
Data de Nascimento: ___________Idade: _______
Signo: __________ Altura:_____ Peso:_________
Moro com: __________ Comida preferida: ______
Cor predileta: ______________________________
Animal de estimação: ________________________
Música: _____________________________________
Cantor: _____________________________________
Cantora: ____________________________________
Eu amo... ___________________________________
Eu não gosto de... __________________________
Um passatempo: ______________________________
Um filme: ___________________________________
Um livro: ___________________________________
Time do coração: ____________________________
Uma pessoa admirável: _______________________
Um sonho: ___________________________________
Seu jeito de ser: ___________________________
Uma frase: __________________________________
Informações adicionais...
Endereço: ___________________________________
Bairro: _____________________________________
Telefones para contato: _____________________
'Ter problemas na vida é inevitável,
ser derrotado por eles é opcional'
DINÂMICA DA PALAVRA

Exemplo: Conteúdo – Bíblia.
a) Tiras de papel e nelas escritas as palavras: Novo Testamento, Antigo Testamento; Bíblia, Palavra de Deus, 47 livros, 27 livros, 73 livros, Biblioteca, Povo, Deus, Comunicação, Versículo, Capítulo... Jesus Cristo, Gêneses, Atos dos Apóstolos, semente, justiça, fraternidade.
b) Dar uma tira para cada participante que tentará criar uma frase. Esta frase (palavra) será colocada no quadro.
Após cada qual dizer a sua, escolher a frase (palavra) que mais corresponde ao assunto. Aprofundar as outras.
c) O catequista formulará frases com as palavras que estão em tiras. A que for dita será levantada: Ex: A Bíblia está divida em Antigo Testamento e Novo Testamento. (Todos repetem para memorizar).
d) Colocar no chão a Palavra Bíblia e com ela iniciar a montagem de um dominó. A cada palavra que vai sendo colocada, deverá ser formulada uma frase.
e) Com todas as palavras no chão observar o desenho que foi feito. Levantar, se possível, símbolos já existentes na Bíblia relacionados com a Palavra de Deus.
f) Como vamos viver esta Palavra em nossa vida?

BAU DE RECORDAÇÕES

Destinatários: grupos de jovens ou de adultos, formados há algum tempo.
Material: cada pessoa deve trazer para o encontro uma recordação, um objeto que guarda por algum motivo especial.
O animador deve confeccionar previamente um Baú, onde serão depositadas as recordações, e uma pequena chave numerada para cada integrante. A numeração da chave indica a ordem de participação.
O animador coloca o baú sobre uma mesa, no centro do grupo. Ao lado dele, encontra-se as chaves numeradas. À medida que os participantes vão chegando, depositam sua recordação no baú, retiram uma chave e vão ocupar o seu assento, formando um círculo em volta do baú.
Desenvolvimento:
1. O animador motiva o exercício, com as seguintes palavras: “Nós, seres humanos, comunicamo-nos também através das coisas... os objetos que guardamos como ‘recordações’ revelam a nós mesmos, assim como expressam aos demais, algo de nossa vida, de nossa história pessoal e familiar... Ao comentarmos nossas recordações, vamos revelar hoje parte dessa história. Preparemos nosso espírito para receber este presente tão precioso constituído pela intimidade do outro, que vai partilhá-la gratuitamente conosco”.
2. O animador convida a pessoa cuja chave contenha o número 1 a retirar sua recordação do baú, apresentá-la ao grupo e comentar o seu significado; os demais podem fazer perguntas. Assim se pode continuar a dinâmica até que seja retirada do baú a última recordação. O animador também participa.
3. Avaliação da Dinâmica:
• Para que serviu o exercício?
• Como nos sentimos ao comentar as nossas recordações?
• Que ensinamento nos trouxe a dinâmica?
• O que podemos fazer para nos conhecermos cada vez melhor?

BOMBONS

Objetivos
• Capacidade de observação;
• Vivência num mundo classista;
• Reflexão sobre a realidade social.
Material
Um quilo de balas.
Passos Metodológicos
a) Do grande grupo escolher uma boa parte para a vivência da dinâmica. Com este grupo, prosseguir da seguinte forma:
b) Formar três grupos (Não falar nada): 1- o grupo menor (classe burguesa); 2- o grupo um pouco maior (classe média); 3- o grupo formado pela maioria grupo pobre.
c) O 1º grupo (1) recebe excesso de balas; o 2º grupo (2) recebe uma quantia que dá, mais ou menos, para todos; o 3º grupo (3) recebe uma quantia que é totalmente insuficiente.
d) Deixar que o grupo mesmo se dê conta do que está acontecendo e observar as reações.
e) O grupo que não participa da dinâmica (grupo observador) anota todos os fatos que acontecem.
Em plenário
1) Aos que vivenciaram a dinâmica, perguntar:
- o que sentiram? como se sentiram? o que representa cada grupo? como reagiram diante da situação vivenciada?
2) Ao grupo observador, perguntar:
- o que viram? Que fatos, atitudes chamaram a atenção?
3) Perguntar a todos:
- Que lições podemos tirar daquilo que vivemos nesta dinâmica? (Se possível anotar no quadro negro e sistematizar ).

OS BICHOS

No cotidiano da vida precisamos reconhecer os diferentes papéis e também, quando necessário, mudar nossas atitudes para crescer. Vamos observar os bichos! Eles ajudam a ver como somos muitas vezes, positiva ou negativamente, em nossos encontros. Podemos seguir estes passos:
Passos metodológicos:
1. Distribuir aos participantes uma lista com nomes de alguns bichos. Ler em silêncio e escolher 3 bichos que apresentam as características que mais se assemelham aos integrantes do grupo.
2. Eleger os 3 bichos mais indicados e formar três grupos. Cada grupo deverá aprofundar as características de um dos bichos, como elas se manifestam no cotidiano da vida. Claro que muitas de nossas atitudes são inconscientes, mas isso não significa que elas não possam ser mudadas.
3. Os 3 grupos devem apresentar (de forma bem criativa) as características do bicho escolhido. Em seguida, em plenário, todo grupo faz comentários sobre o assunto.
COBRA: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista. Envenena o grupo. É fofoqueira e quer ver o circo pegar fogo.
GATO: É companheiro prestativo, carinhoso e muito esperto.
BORBOLETA: Sempre está voando. Por isso não é acomodada. Alegra o ambiente com seu jeito de ir ao encontro de todos.
PAPAGAIO: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem como o mal.
CAVALO: Dá patada em todos. Às vezes é bom de serviço. Mas é muito bruto.
PAVÃO: Fica sempre de leque aberto. Mostra sempre sua cultura. Acha que é o mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.
BOI: Sossegado, tranqüilo, não sabe da força que tem. É esforçado e topa qualquer trabalho.
POMBO: Vive de conversinhas com o companheiro(as) do lado. Só vive de par.
URUBU: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.
FORMIGA: Operária, trabalhadeira, ativista. Faz, faz sem pensar e acaba destruindo muita coisa boa. Trabalha, trabalha sempre em grupo, mas não avalia, nem planeja.
GALINHA-D’ANGOLA: Fala a mesma coisa o dia inteiro: “tô fraco”... Não acredita em si mesma, mas tem que falar.
PATO: Caminha lentamente, sempre pateta. Quer sombra e água fresca; promete e não cumpre. Não se envolve com nada e nunca quer saber de nada.
CIGARRA: Só gosta de cantar, é omissa. O mundo pode acabar ela não se preocupa: é aproveitadora.
MACACO: Espirituoso, bagunceiro, inteligente e superficial. Sempre faz rir, ninguém o leva a sério. Anima, mas termina irritado. No fim está amuado e sem graça.
LEÃO: Sempre o mais poderoso, o rei de todos, domina a todos os animais, e agarra as pessoas pelas presas. Faz tudo sozinho, quando urra todos os participantes se calam.
RATINHO: Estraga tudo, destrói. Fica sempre escondido pelos cantinhos. Tem muito medo do leão e dos outros animais. Passa pelo grupo sempre em disparada.
HIENA: Não tem opinião própria. Adora o Leão e é puxa-saco. Gosta sempre de quem está no poder. Ri dos outros.
CORUJA: Não fala, mas presta muita atenção. Nunca dá sua opinião. Fica sempre de cara feia. Não liga para ninguém, não contribui com nada.
LAGARTIXA: Abana a cabeça mas não fala, concorda com tudo e sempre diz: “É isto mesmo”.

O CÍRCULO

- Distribuir caneta e papel para os participantes.
- Pedir para cada um desenhar um círculo na sua folha.
- Pedir para cada um escrever “o que” ou “quem” colocaria dentro do círculo desenhando na folha, e “o que” ou “quem” colocaria fora do círculo.
- Dar um tempo para cada participante conclua o trabalho.
- Partilhar no próprio grupo o que e quem colocou fora e dentro do círculo respectivamente, como se sentiu em relação à escolha? E outras observações sobre a dinâmica ou o trabalho.
- Ler para todos o texto: “Qual o tamanho do circulo”:
Quanto da nossa vida é gasto em manter os outros fora dela. Quartos e casas particulares, clubes e escritórios, estradas e praias. Em todos, o objetivo é o mesmo: “isto não é propriedade sua. É minha. É proibido a entrada”.
Naturalmente, num certo sentido, todos têm a necessidade de um círculo que mantenha o mundo à distância. Todos nós precisamos de lugares e refúgio. Todos nós somos porcos-espinhos e nossos espinhos são menos incômodos se temos um pouco de espaço em volta de nós.
Mas há um outro sentido que um tamanho de um ser humano pode ser medido pelos círculo que ele traça para envolver o mundo. Algumas pessoas são demasiado pequenas para traçar um círculo maior do que elas próprias. A maioria vai um pouco mais longe e inclui suas famílias. Outras ainda traçam a linha nas bordas de seu grupo social ou partido político, sua própria raça ou cor, sua própria religião ou nação. São muitas as pessoas que possuem a grandeza e interesse e de compaixão para lançar um círculo suficiente grande para envolver a todos.
Quanto maior o círculo, maior a pessoa. E quanto menor o círculo, mais mesquinha é a pessoa. A pessoa forte não tem medo de pessoas diferentes dela, e a pessoa sábia acolhe ela com prazer. Se nada mais sabe, ela sabe que os seres humanos não tem onde viver a não ser na terra, e que se não quisermos morrer juntos, teremos de aprender a viver juntos. Mas a pessoas sábias, provavelmente, também sabe que quando traça um círculo excluindo seu irmão, faz menos mal a seu irmão do que a si mesma. Ela se coloca em reclusão solitária e fecha a porta por dentro. Nega a si mesma. Empobrece seu espírito, endurece seu coração, atrofia seus sentimentos.
Quando uma pessoa sábia menciona seu irmão, não traça um círculo menor do que já foi traçado na terra. No principio, Deus deu ao mundo sua forma. Ele o fez redondo.

EXERCÍCIO DE QUALIDADE

Objetivo:
Conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
Quantidade de Participantes:
30 pessoas
Material:
Lápis e papel.
Tempo Estimado:
45 minutos
Desenvolvimento:
O coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
I. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes, depoimento sobre o mesmo.

ENTRANDO NA CASA

Tomando a nossa CASA como local de vivência comunitária e realização pessoal, podemos pensar em significados simbólicos para cada parte, por exemplo:
1. Porta de entrada: Através dos sentidos você percebe o mundo que o cerca. Vai vivenciando experiências que vão fazendo parte de sua vida. Em suas experiências transitam pensamentos, emoções, sentimentos, imaginações, fantasias...
2. Corredor: dá acesso às diferentes partes: razão, reflexão, sentimentos, necessidades, valores, ideais, convicções, memórias...
3. Sala de visita: lugar onde você recebe pessoas, se apresenta, se sente aceito, onde os outros
o vêem, como deseja que o vejam, lugar de gentilezas com outros, lugar de formalidades, títulos;
relembra-se lembranças, memórias...
4. Cozinha: lugar onde se alimenta a vida, gostos, coisas quentes (calor humano), coisas
geladas (friezas), lugar de serviço, entre ajuda construtiva, lugar de se aprender a temperar a vida, partilhar o que se tem, se faz, se dispõe dos dons. Lugar de se experimentar os dons dos outros, lugar dos amigos, companheiros (pai-mãe) afeto, amor, sal, açúcar, equilíbrio.
5. Lavanderia: lugar do desabafo, possibilidade de superar conflitos, lava-se a "roupa" e
volta-se a usá-la novamente com novo cheiro... (laboratório de experiências), lugar onde
se mexe com sujeira, com limpeza, sem medo de molhar-se, passar sabão, lavar as mágoas,
descarregar raivas, ressentimentos, lugar de purificação, lugar do perdão ...
6. Dispensa: reservas guardadas, dons não usados, qualidades não desenvolvidas, energias armazenadas, disponíveis....
7. Quarto: lugar da intimidade, lugar de segredos, confidências, fidelidades, infidelidades,
liberdade, prisão, simplicidade, respeito, espaço do sagrado, do pessoal, do estar à vontade
consigo mesmo, lugar do conflito, das inquietações, da transcendência, da fantasia...
8. Fundos: lugar aberto, espaço para novos sonhos, novas realizações, lugar do entulho (pode-se remover, limpar, construir)...
9. Porão: zona inconsciente, memórias afetivas, bloqueios, lembranças felizes, conflitos, novas energias, (lugar onde pouco se vai), lugar da história pessoal mais antiga, lugar de cupim, baratas, mas também de matérias úteis para se melhorar o espaço da casa...
10. Banheiro: lugar de se desfazer-se daquilo que não serve mais: mágoas, rancores,
infantilismos, dependências, vitimismos, mau humor, ciúmes doentios, invejas,...
Analisando a CASA como a nossa COMUNIDADE, poderíamos examiná-la como lugar de nossas relações inter-pessoais e verificar quais espaços usamos comumente e quais outros usamos pouco ou mesmo ignoramos:
1) Porta de entrada:
A percepção que temos de nossos confrades: é realista, preconceituosa, distorcida ?...
2) Corredor:
Compartilhamos valores, necessidades, sentimentos, memórias com nossos confrades? ...
3) Sala de visita:
Como é nosso estar juntos, qual a qualidade da atenção que damos uns aos outros?...
4) Cozinha:
Como alimentamos nossos ideais, desejos, sonhos... uns aos outros?...
5) Lavanderia:
Como esclarecemos nossos conflitos, nossas diferenças.- suportamos-nos com caridade os
desabafos do confrade?.. Sabemos separar o que é o problema do outro daquilo que ele é?...
6) Dispensa:
Como valorizamos as qualidades dos companheiros? Ele é mais do que pode manifestar?...
7) Ouarto:
Em nossa comunidade há espaços para confidências, confiança e respeito pela intimidade uns dos outros? Contribuímos para denegrir a imagem um dos outros?
8) Fundos:
Percebemos as possibilidades de crescimento uns dos outros ou já nos vemos todos esgotados?
9) Porão:
Lugar das memórias: a história de cada um é uma fonte de experiências que alimentam, iluminam nossos projetos?
10) Banheiro:
Somos capazes de abrir mão daquilo que não serve mais? De experiências negativas que não edificam mais?..
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Meditar:
Efésios 4, 1-16
Lc 19, 1-10
Jo 12, 1-10

QUALIDADES

Objetivo: Valorizar e valorizar-se
Desenvolvimento:
a- entregar um pequeno papel para cada participante.
b- Pedir para cada um escrever 04 qualidades que pensa ter.
c- Pedir para um por um dizer essas qualidades para o grupo, comunicando-se bem. (os participantes observam e escutam o outro com atenção)
d- Perguntar como se sentiram ao falar e observar o outro. O que sentiram e o que perceberam. Deixar todos exporem as suas idéias.
e- Pedir novamente que escrevam mais quatro qualidades sem repetir as primeiras.
f- Ler novamente para todos um por um.
g- Refletir sobre a necessidade de descobrir os próprios dons e de desenvolvê-los.
Pais e educadores como tratam, como se relacionam com os filhos e educandos?
Nossa educação foi positiva ou negativa?
É importante não ficar muito no negativo
Temos que valorizar e valorizar-se.

TEIA DA AMIZADE

1. Dispor os participantes em círculo. Organizar um grupo de, no máximo, 20 pessoas.
2. O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo/bola) de cordão ou lã. Em seguida, prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.
3. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem, o que faz, etc., joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.
4. Essa pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que faz, etc.
5. Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados pessoais e se conheçam. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.
6. Pedir para as pessoas dizerem:
• o que observam;
• o que sentem;
• o que significa aquela teia;
• o que aconteceria se um deles soltasse seu fio, etc
Material a ser usado
• Um rolo (novelo) de fio ou lã
Utilidade pastoral:
Dinâmica para:
• Trabalhos de apresentação no grupo;
• trabalhos em equipe;
• mútuo conhecimento;
• descontração;
• a importância de cada um assumir a sua parte na vida.
Lição: Todos somos importantes na imensa teia que é a vida; ninguém pode ocupar o lugar que é seu.
Deficiências

“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não Vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
”Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E finalmente a pior das deficiências é ser miserável, pois “miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.
“A amizade é um amor que nunca morre.”

Autor desconhecido.

domingo, 4 de abril de 2010

As Sete Maravilhas do Mundo


Um grupo de estudantes de Geografia estudou as sete maravilhas do mundo.
No final da aula, aos estudantes foi pedido para fazer uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as Sete Maravilhas do Mundo.
Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:

 1 – Pirâmides do Egito
 2 – Taj Mahal
 3 – Grand Canyon
 4 – Canal de Panamá
 5 – Empyre State building
 6 – Basílica Do St Peter
 7 – A Grande Muralha da China

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta.
A menina não tinha virado sua folha ainda.
O professor então perguntou à menina se tinha problemas com sua lista.
A menina, quieta, respondeu: “sim, um pouco, eu não consigo fazer a lista, porque são muitas”.
O professor disse: “Bem, diga-nos o que tem e talvez nós possamos ajudá-la.”
A menina hesitou, e então leu: “Eu penso que as Sete Maravilhas do Mundo sejam:”

 1 – A fé
 2 – A vida
 3 – A saúde
 4 – A família
 5 – A paz
 6 – A sabedoria
 7 – O amor

A sala então ficou completamente em silêncio.

É fácil para nós, olharmos as façanhas do homem.
Nós negligenciamos tudo o que Deus fez para nós.

“Que você possa se lembrar hoje, daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas... e que...
Você possa fazer tudo de bom para todas as pessoas que você puder, quando você puder e por todos os lugares por onde passar.”

sábado, 3 de abril de 2010

NÍVEIS DE SURDEZ E APARELHOS
Pode-se dividir a perda auditiva em 5 categorias + Anacusia.
(conforme Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999)

Surdez leve:perda auditiva entre 25db e 40db

Surdez moderada:perda auditiva entre 41db e 55db

Surdez acentuada:perda auditiva entre 56db e 70db

Surdez severa:perda auditiva entre 71db e 90db

Surdez profunda:perda auditiva acima de 91db

db=decibéis

Anacusia: este termo significa falta de audição, sendo diferente de surdez, onde existem resíduos auditivos. Audição Considerada Normal - perda entre 0 a 24 db nível de audição.
"Precisamos estar dispostos a nos livrar da vida que planejamos, para podermos viver a vida que nos espera. A pele velha tem que cair para que uma nova possa nascer." Joseph Campbell
Definições tiradas do site Especial Educação do Estado de São Paulo.

Linha Tradicional

É centrada no professor. O aluno recebe a informação e a avaliação procura medir quanto dela foi assimilado. Enfatiza-se a repetição de exercícios para a memorização. A disciplina é valorizada e cobrada com rigidez. Os adeptos do método afirmam que o mais importante é ter uma base sólida de conhecimento. Essa linha se difundiu no século 18, a partir do Iluminismo, e seu objetivo era universalizar o acesso ao conhecimento.

Linha Construtivista

Propõe construir o conhecimento baseando-se nas relações dos alunos com a realidade, valorizando e aprofundando o que a criança já sabe. O conhecimento e a inteligência vão se desenvolvendo passo a passo, num processo de construção que é tão importante quanto o próprio conhecimento. O professor é responsável por ajudar o aluno neste processo. Os educadores construtivistas afirmam que as crianças crescem mais críticas e capazes de aprender por si. Privilegia-se a auto-avaliação, e a disciplina não é cobrada com rigidez. Jean Piaget foi o idealizador do construtivismo, que chegou ao Brasil na década de 70.

Linha Montessoriana

A criança deve ser incentivada a desenvolver senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado. São privilegiadas as atividades motoras e sensoriais, trabalhos, jogos e atividades lúdicas, enfatizando-se o manuseio de materiais. As crianças costumam se sentar formando círculos e, em grande parte do tempo, ficam livres para se movimentar pela sala de aula. O professor é um guia, localiza e trabalha as dificuldades de cada criança. Esta linha foi desenvolvida pela educadora Maria Montessori, em 1907.

Linha Waldorf

A base desta proposta é a atividade motora da criança, e não se utilizam materiais artificiais nem acabados. A turma tem um professor principal, que a acompanha durante os oito anos de ensino fundamental para que, desta forma, o educador possa dar um acompanhamento individualizado a cada criança. A escola conta com participação ativa e constante dos pais em diversas atividades pedagógicas. O filósofo austríaco Rudolf Steiner foi seu idealizador, em 1919, na Alemanha.

Linha Renovada

Inclui várias correntes que têm em comum a valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O interesse pelo estudo deve partir dos alunos e o professor facilita o processo de aprendizagem. Algumas escolas tidas como alternativas nos anos de 1970 e 80, inspiradas na britânica Summerhill, colocavam o ensino de acordo com a vontade do aluno, e ele decidia como e quando estudar.

Construtivismo Sócio-Interacionista

O Construtivismo sócio-interacionista leva o aluno a ser o construtor de seu conhecimento, sendo o professor facilitador deste processo. Nas palavras do Prof. Vasco Moretto, mestre em ensino de Ciências pela Universidade de Laval, em Québec, Canadá: "Aprender é construir significados e ensinar é oportunizar esta construção".
Desta forma, a Escola deve promover no aluno o esforço centrado na aprendizagem construída e não transmitida, e nele desenvolver a capacidade de aprender a aprender, de buscar informação por si mesmo, de trabalhar de forma autônoma e colaborativa, de desenvolver, além do saber conceitual/factual, habilidades e atitudes, formando a(s) sua(s) competência(s).

Hoje em dia, é muito difícil encontrar uma instituição que aplique radicalmente um só método, mesmo porque, uma escola essencialmente Montessoriana, por exemplo, é caríssima. Portanto, vale a pena uma conversa franca com a pedagoga da escola para que ela explique como os métodos são aplicados.
FICHA LITERÁRIA - Paradidático Lúcia-já-vou-indo

→ Mostre que você é um craque da interpretação...
Registre as informações do paradidático da semana.

01-Qual o nome do livro ? .........................
02-Quem é o autor ? ...............................
03-E o ilustrador? ................................
04-Qual é a editora? ..............................
05-Quem é Lúcia já-vou-indo ? .....................
06-Lúcia já-vou-indo recebeu um convite para ir a uma festa dançante.
De quem era a festa? ..............................
07-Onde seria festa? ..............................
08-Por que Lúcia já-vou-indo perdia as festas ? ...
...................................................
09-Que alimento ela levou para ir comendo pelo caminho ?
...................................................
10-Faça o desenho da parte do livro que você considera a mais importante e explique por que :
FICHA LITERÁRIA - Paradidático A Zeropéia

→ Hoje realizamos a leitura compartilhada do paradidático e você interagiu com a leitura. Então, registre suas descobertas...

01-Nome do livro que você leu:...........................

02-Autor (a) do livro:..................................

03-Ilustrador (a) ......................................

04-Editora ..............................................

05-Quem é o personagem principal do livro?...............

06-Liste os animais citados na leitura...................
.........................................................

07-O que cada animal aconselhava que ela fizesse? .......
.........................................................

08-Complete:
•De Centopéia ela passou a ser...........................

09- O que a Centopéia aprendeu com toda aquela confusão?
.........................................................
10-Faça o desenho mostrando como era:

A Centopéia

AZeropéia
RESGATANDO VALORES

3ª a 4ª Séries do Ensino Fundamental

Introdução

Muitos são os valores que podem ser trabalhados através das narrativas: amor, caridade, prudência, justiça, honestidade, paciência, respeito, responsabilidade, fortaleza e temperança... Percebendo que é impossível falar de Educação sem trabalhar valores com alunos através das narrativas, notamos também que a vivência através dessa experiência aumentará bastante a possibilidade de um melhor relacionamento social. Eis aí o porquê de trabalharmos valores através das narrativas, especificamente fábulas por serem curtas e bastante diretas para um mundo corrido como o nosso e para caminharmos rumo à nossa humanidade e espiritualidade.Resta-nos mergulhar no mundo das fábulas para retirarmos delas subsídios virtuosos, resgatando valores para que a educação seja realmente a arte de conhecer, cuidar e criar.

CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE AS FÁBULAS

O que é e de onde vem a fábula?

FÁBULA = Pequena narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até entidades inanimadas. (Moderno Dicionário de L. Portuguesa – Michaelis).
Características das Fábulas
 A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo.
 Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL DA HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita.
 Não há necessidade de descrever com muitos detalhes os personagens, pois o que representam nas fábulas (qualidades, defeitos) já é bastante conhecido.
 Tempo indeterminado na história.
 É breve, pois a história é só um exemplo para o ensinamento ou o conselho que o autor quer transmitir.
 Conflito entre querer / poder.
 O título não deve antecipar o assunto, pois não sobraria quase nada para contar.
 A resolução do problema deve combinar com a sua intenção ao contar a fábula e com a moral da história.

DE ONDE VEM A FÁBULA?

As fábulas são tão antigas quanto as conversas dos homens, às vezes, nem sabemos quem as criou, pois através da oralidade eram carregadas como vento de um lado para outro, já que a própria palavra provém do latim FABULA = contar.
No século VIII a.C. já se tinha notícias dessas histórias, sendo que as fábulas muito antigas do Oriente foram difundidas na Grécia, há 2600 anos, por um escravo chamado Esopo. Apesar de gago, corcunda, feio e miúdo, como diziam alguns, era inteligente, esperto e de muito bom senso; por esse motivo, conquistou a liberdade e viajou por muitas terras dando conselhos através das fábulas.
Esopo foi condenado à morte e jogado do alto de um abismo. O motivo foi a vingança do povo de Delfos, mas as suas 600 fábulas continuaram a ser contadas, escritas e reescritas por outros fabulistas. Fedro é o primeiro escritor latino a compor uma coletânea de fábulas, tendo sido imitado e refundido várias vezes.
O escritor francês Jean de La Fountaine (século XVII – 1601 – 1700) usava fábula para denunciar as misérias e as injustiças de sua época em versos e em prosa.
A partir dessa época, muitas histórias escritas inicialmente para adultos já começaram a ser adaptadas para crianças, retirando delas os elementos violentos e os aspectos nocivos à educação. Mas a fábula moderna preserva todo o vigor que vem apresentando desde os tempos antigos.
No Brasil, temos o grande fabulista, Lobato. Além de recontar as fábulas de Esopo e La Fountaine, cria suas próprias fábulas com a turma do sítio, como mostra o seu livro “Fábulas”, onde Pedrinho diz “As fábulas, mesmo quando não valem grande coisa, têm um mérito: são curtinhas.” Narizinho acha as fábulas sabidíssimas e Emília as considera uma indireta.
O escritor brasileiro usou fábulas para criticar e denunciar as injustiças, tiranias, mostrando às crianças a vida como ela é. Em suas fábulas, alerta que o melhor é esperto (inteligente) porque o forte sempre vence e Visconde afirma que o único meio de derrotar a força é a astúcia.
Até hoje esse gênero narrativo existe e por ser curto, tem o poder de prender a atenção, de entreter e deixar uma mensagem, um ensinamento.
Millôr Fernandes, com seu humor e ironia, cria e recria fábulas refletindo valores e antivalores, satirizando a nossa realidade sócio – política – econômica em seus livros, “Fábulas fabulosas”, “Novas fábulas fabulosas” e “Eros uma vês”.
Outros autores também vêm se dedicando ao gênero, como Carlos Eduardo Novaes, que, em “A história de Cândido Urbano Urubu” retrata a realidade social brasileira; Augusto Monterroso com “A ovelha negra e outras fábulas” e até mesmo Ulisses Tavares com “Fábulas do futuro”.

Versões de uma mesma fábula

A Cigarra e as Formigas
No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: “Por que, no verão, não reservaste também o teu alimento?” A cigarra respondeu: “Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente”. E as formigas, rindo, disseram: “Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.

A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar tristeza e perigos.
Esopo: fábulas completas. Tradução de Neide Smolka. São Paulo, Moderna, 1994

A Cigarra e a Formiga
Tendo a cigarra cantado todo o estio, achou-se em apuros com a entrada do inverno. Não possuía nem um pedacinho de mosca, nem um vermezinho para se alimentar. Desesperada, foi bater à porta da formiga sua vizinha. Pediu que lhe emprestasse algum grão, a fim de poder subsistir até à chegada do tempo melhor.
- Eu pagarei com juros, disse ela, antes de agosto. Palavra de honra.
A formiga não gosta de dar emprestado, nem é prestimosa: é esse o seu defeito.
- Que fazias no tempo de calor? - perguntou-lhe.
- Eu cantava noite e dia a todos que apareciam. - respondeu a cigarra.
- Cantavas no verão? Que bela vida! Pois bem, dança agora.

Muitos são contra a formiga por ter procedido assim. Mas o Sr. La Fountaine certamente explicaria que esse seu defeito é pequeno em face das virtudes, pois é trabalhadeira, diligente e precavida. Já o não foi a cigarra, que nada fez garantir os dias futuros. E lançou mão da mais simples das soluções: pedir emprestado. A lição de La Fountaine consiste "em que devemos cuidar do dia de amanhã, e não contar com empréstimo para cobrir o que não produzimos". Que cante a cigarra, mas que trabalhe! Essa é a lição. Fábulas de La Fountaine – Tomo I

A Formiga Boa
- E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse.
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah!...- exclamou a formiga recordando-se.
- Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: “que felicidade ter como vizinha tão cantora!” Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

Monteiro Lobato Fábulas. São Paulo, Melhoramento,1994

A Formiga Má

[...] a formiga era uma usuária sem estranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora, vagabunda! ¾ e fechou-lhe a porta no nariz: a cigarra ali morreu estanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas ¾ poetas, pintores, músicos ¾ são as cigarras da humanidade. Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo, Melhoramentos 1994.

A Cigarra e a Formiga
Tendo a cigarra em cantigas
Folgando todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que manter-se
Até voltar o acesso estio.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
No verão em que lidavas?”
À pedinte ela pergunta
Responde a outra “Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
- Oh! Bravo! ¾ torna a formiga
- Cantavas? Pois dance agora”
(Bocage)
PERSONAGENS DAS FÁBULAS

A grande maioria da fábulas têm animais como personagens, mas há fábulas em que as comparações são feitas entre seres humanos e objetos ou plantas.

Normalmente, as fábulas terminam com uma LIÇÃO DE MORAL. Sua função social é preservar a MORAL dos povos.

Observe a presença marcante dos animais na Fábula de La Fountaine.

A rã e o boi
Uma rã viu um boi e sentiu inveja de seu belo porte. Ela , que no total era menor do que um ovo, começou a se esticar e a inchar, matirizando-se para ficar do tamanho do grande animal. E ia perguntando a uma outra rã:
- Olhe bem, minha irmã, e diga: já chegou? Já estou igual ao boi?
- Que nada!
- E agora, consegui?
- De jeito nenhum!
- E agora? Fiquei como ele?
- Nem chegou perto!
E assim o bichinho foi inchando... inchando...até que estourou.
MORAL:O mundo está cheio de pessoas tão insensatas como a rã: todo burguês planeja construir um palácio, qualquer principezinho tem embaixadores, o marquês que ter pajens como o rei.

O apólogo é composto de duas partes, das quais uma pode chamar-se o corpo, a outra a alma. O corpo é a fábula; a alma, é a moralidade. Aristóteles só admite na fábula os animais; ele excluiu o homem e as plantas. Esta regra é menos de necessidade que de conveniência, porque nem Esopo, nem Fedro, e nenhum dos fabulistas a cumpriu. Quando à moralidade, ao contrário, nenhum deles a dispensou.Existem fábulas que colocam como personagens, objetos, pessoas e plantas.

(Marly Aparecida Garcia Souto)

BIBLIOGRAFIA
•Bodstein, Almir Jorge (1994) As Virtudes cristãs, Academia Araçatubense de Letras SP
•Cardoso, Manoel (1991) Estudos de Literatura Infantil, São Paulo, Editora do Brasil
•Dolme, Vânia (2000) Técnicas de contar histórias, São Paulo, Editora Informal
•Fábulas de Esopo – Ed. Martins fontes – São Paulo 1997
•Fábulas de La Fountaine – Ed. Martins São Paulo 1997
•Fernandes, Mônica Teresinha Ottoboni Sucar (2001) Fábula, São Paulo, FTD
Adaptação de contos (1989), Manuais de Comunicação nº 10, São Paulo, Paulinas
•Francia Alfonso, Oviedo Otila (1998), Educar através das fábulas, Paulus (Portugal)
•Marques, Ramiro (2001) O livro das virtudes de sempre, São Paulo. Ed. Landy
•Martinelli, Marilu (1999) Conversando sobre Educação em Valores
Humanos 2ª ed., São Paulo, Editora Fundação Petrópolis
FALA EM PAZ

Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.
***
Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.
***
Uma exclamação tonitroante equivale a uma pedrada mental.
***
Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.
***
Os nervos dos outros são iguais aos teus: desequilibram-se
facilmente.
***
Discussão sem proveito é desperdício de forças.
***
Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.
***
Se te sentes à beira da irritação, estás doente e o doente exige remédio.
***
Barulho verbal apenas complica.
***
Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.
***
**
Emmanuel
Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier
ATIVIDADES DIAGNÓSTICAS DE MATEMÁTICA
01 – Julieta tirou do congelador uma refeição que estava a dois graus negativos. Aqueceu a refeição e a temperatura subiu 27 graus. A que temperatura ficou a sopa?

02 – Se um sanduíche custa s reais e um refrigerante r reais, indique o custo, em reais, de:
a) dois sanduíches:
b) sete refrigerantes:
c) um sanduíche e três refrigerantes :
d) cinco sanduíches e um refrigerante:

03 – Escreva um monômio que represente:
a) O dobro de x :
b) Metade de x :
c) O quadrado de x :
d) O triplo de x :
e) O cubo de x :

04 – Num depósito há 12 caixas, cada caixa contém 12 estojos e cada estojo contém 12 lápis. Quantos lápis no total?
ATIVIDADES DIAGNÓSTICAS DE MATEMÁTICA

01 – Num certo dia, os serviços de meteorologia registraram as seguintes temperaturas:

CIDADE / TEMPERATURA
Paris / -1º C
Toronto / -18º C
Nova Yorque / 10 º C
São Paulo / 16 º C
Rio de Janeiro / 20 º C

Analisando a tabela, responda:

a)Que cidade apresentou temperatura mais alta? E qual registrou a mais baixa?

b)A temperatura de Toronto precisaria aumentar para se igualar à de Nova Yorque e m quantos graus?

c)Onde estava mais quente, em Paris ou Toronto?

02 – Complete, escrevendo positivo ou negativo:
a) O quadrado de um número inteiro positivo é um número inteiro _______________________
b) O cubo de um número inteiro positivo é um número inteiro _______________________
ATIVIDADES DIAGNÓSTICAS DE MATEMÁTICA

01 – Durante o ano de 2002 um time de futebol venceu 32 partidas, empatou 17 e perdeu 8. Qual o número total de partidas que esse time disputou nesse ano?

02 –Um estacionamento cobra R$ 3,00 pela primeira hora. A partir da segunda hora, o valor é de R$ 2,00.Quanto pagará o proprietário de um carro que esteve estacionado durante 7 horas?

03 – Numa chácara há 7 mangueiras. Com as mangas de cada uma, encheram-se 7 caixas com 7 Kg cada. Qual o número de quilogramas de mangas colhidas?

a) ( ) 21 Kg b) ( ) 43 Kg
c) ( ) 49 Kg d) ( ) 343 Kg

04 - João tem R$ 512,00 e Maria tem R$ 607,00. Nessa situação é verdade que:

a) ( ) Juntos, eles têm R$ 1 107,00.
b) ( ) Faltam R$ 90,00 a João para ter o mesmo que Maria.
c) ( ) Maria tem o dobro que João.
d) ( ) Maria tem R$ 95,00 a mais que João.

05 - Para montar um buquê, Mariana apesar de colher algumas flores, teve que comprar mais 6 flores na Floricultura. Sendo que cada flor custa R$ 1,50 ( Hum real e cinqüenta centavos). Quanto foi o gasto dela pra montar o buquê?

06) Escreva por extenso o valor gasto por Mariana :

07) Do numeral que representa o valor gasto por Mariana, identifique:

a)Quantas ordens:__________________
b)Quantas classes:_________________
c)Antecessor:______________________
d)Sucessor:________________________

08) Multiplique esse número por 8:
HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO
DE RIO VERDE

SAUDADE DE RIO VERDE

Letra: Edward Reis Costa
Com colaboração de Java Leão Costa
Música: Edward Reis Costa

No lamento que punge este peito
a chorar pelo lar que perdi
eu recordo as imagens tão belas,
tão risonhas que tive dali:
mil semblantes, formosas donzelas,
olhos ternos, faceiros, que eu vi...
Rio Verde, cidade adorada,
como, agora, ouvidar-me de ti?

A lembrança inda fala em minh’alma
Os folguedos que ali eu vivi;
Para longe depois fui levado,
─ amarguras, ó quantas sofri!
Hoje em plagas imigras, estranhas,
Já não sinto o prazer que senti...
Rio Verde, meu berço adorado,
Como, então, olvidar-me de ti?
Atividade Ensino Fundamental

● Meu nome é:________________________________________
● Tenho___anos. Altura:___ Peso:_____
Nº sapatos:____ Olhos:______
● Sou filho(a) de:___________________________________
● Moro na Rua/Av:_____________________________Nº_____
● Bairro:_____________Cidade:________Estado: ________
● País:________________ Sou natural de_______________
● Meu pai é filho de:________________________________
● Minha mãe é filha de:________________________
● Tenho__irmãos. São eles:___________________________
● Meu melhor amigo é:________________________________
● Torço para:________________________________________
● Minha música preferida é:__________________________
● Meu cantor predileto é:____________________________
● O programa que eu mais gosto de assistir é:________
● O que eu mais gosto de comer é:____________________
● Minha bebida predileta é:__________________________
● Quando eu me formar quero ser:_____________________
● Já viajei e conheço algumas cidades como:__________

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Escola: um espaço em transformação
Uma visão de futuro
C. A. de Medina 1

Todo trabalho voltado para o futuro tem muito da imaginação e não estamos impedidos de especular. Muito do que vai ser dito aqui tem possibilidades de ocorrer, mas quando, em quanto tempo, não sabemos. Muitos trabalhos no Primeiro Mundo, elaborados dentro desta perspectiva futurológica, colocam o ano 2030 como o momento futuro para a análise da situação da educação. Há alguma razão para isso? Há. É que os alunos de hoje, entrando na escola com 5 anos de idade, estarão alcançando a idade adulta e profissional naquele ano.

Se assim é, a escola deveria estar preparando crianças e jovens para um mundo que se acredita será diferente do que é hoje e que, certamente, poderá vir a exigir outras competências ainda em gestação.

Na visão do futuro vai haver muito idealização, por deixar em silêncio dificuldades concretas atuais. Ela terá muito do que "deve ser", por não dispor de elementos para dizer, com segurança, como construir este "dever ser". Se considerarmos os dados da realidade disponíveis no Brasil, certamente, nos defrontaremos com um quadro escolar precário e deficiente: nem todas as crianças estão na escola; nem todos os que estão terminam o percurso escolar, nem todas as escolas dispõem dos recursos humanos e materiais necessários para uma boa educação, sendo uma instituição em que o peso dos seus custos está em pessoal, este mal-remunerado e, se professor, exercendo uma profissão não valorizada socialmente. Isto se reflete no possível desinteresse da escolha por exercer essa profissão por parte das novas gerações de formandos.

Esta é uma discussão séria. Pode-se perguntar: se o aumento dos alunos é crescente em seus diversos níveis, como se conseguirá estimular a formação dos novos professores e de acordo com os níveis de qualificação e de competência necessários para os novos desafios com que a Escola se defronta?

É voz corrente que países com mão-de-obra com formação escolar adequada têm vantagens comparativas sobre os demais. E a atividade produtiva é cada vez mais complexa e mais exigente de qualificação. E a fala geral, global, universal é a de que um dos objetivos a alcançar é o da educação para todos e uma educação que seja permanente no decorrer de toda a vida. Na verdade, já estamos vivendo o rompimento da antiga concepção das três etapas da vida: aquela em que se aprende, aquela em que se trabalha, aquela em que se descansa. Fala-se, hoje, na necessidade de a sociedade se transformar em uma "sociedade educativa", em que se implante a motivação para aprender, a sociedade em seu conjunto tornando-se uma organização aprendente. Em outros termos, ultrapassar a imagem de um tempo de aprendizado concentrado - infância e juventude - de um local específico - a escola - e entregue a um só professor ou a uma série excessiva ou concomitante de professores únicos. É a ruptura do chamado "4 x 1" (um professor, uma disciplina, uma classe, uma hora).

Entretanto a presença do desemprego por desqualificação, o iletrismo dos adultos, o analfabetismo informático e a necessidade da renovação dos quadros profissionais de qualidade vêm afetando a imagem da Escola na sociedade.

Há no ar uma percepção da obsolescência das formas tradicionais da educação e que é agravada pela rapidez e aprofundamento das mudanças em curso, todas em favor do esforço de implementação das novas tecnologias e da inovação científica.

Estas idéias afetam a missão tradicional da escola, a da reprodução, conservação e transmissão de saberes. A escola, hoje e amanhã, para sobreviver como instituição educativa, tem de ser um lugar de inovação, oferecendo um quadro de formação capaz de responder aos novos desafios da economia e da sociedade. E dispõe das novas tecnologias de comunicação e de informação (NTCI) para exercer o serviço de difusão dos saberes e competências.

As NTCI permitem pôr em prática idéias educacionais já debatidas há anos. Juntas alteram os tipos de investimentos materiais e de formação existentes e voltados para a educação à antiga. Assim: demanda de orçamentos crescentes em equipamento e formação e demanda crescente de formação para os "ensinantes" pelas alterações de suas práticas.

Como aumentar aqueles orçamentos para a educação? Afirma-se que a educação a distância "custa menos", mas nem ela é o único item do orçamento, bem como sua introdução implica outras atividades com seus respectivos custos. Mas a educação a distância tem um forte apelo para as atividades industriais e de serviços de ponta, sendo estes aliados importantes para a sua implementação.

Pode-se, hoje, imaginar centros públicos juntando tecnologias, tornando-se fontes de saberes, mas, certamente, para funcionarem com eficácia terão de dispor de pessoal de apoio competente em todos os seus níveis de atuação. Logo, outra idéia surge: podem vir a ter um papel motor nas regiões onde se concentra a pobreza, dada a facilidade de acesso que permitem.

Um argumento logo é colocado: o uso não-generalizado das NTCI corre o perigo de gerar grupos de incluídos e de excluídos, estes tornados desqualificados, enfim, não empregáveis. A discussão da exclusão, tão válida pela sua dimensão de justiça, serve para facilitar, ao mesmo tempo, a valorização do uso progressivo das NTCI mesmo se, no início, ela gere o "analfabeto informático".

Como se pode verificar a visão do futuro que valoriza a utilização progressiva da NTCI não é uma questão simples. Falar das NTCI (TV, satélite, Internet, computador, rede, DVD, CD-Rom, celular etc.) e seu uso na educação (e na escola) é fácil. Adquirir equipamentos é possível. Mas a questão é bem mais complexa. É indispensável a criação e implementação de redes informáticas, a transformação do ambiente da aprendizagem, com programas e domínio dos processos cognitivos, observação atenta e sua tradução em termos de conteúdos de aprendizagem dos saberes em plena evolução. Tudo com repercussão nas próprias instituições educativas, sendo que a escola não será mais a única existente.

De fato, a escola vem perdendo sua posição de monopólio para fornecer e difundir os conhecimentos. No setor educativo existem áreas onde o saber é um produto que se compra e se vende. Neste sentido, estão surgindo outras entidades educativas que não a escola como a conhecemos.

Tudo isto repercutirá, também, nas estratégias de intervenção do Poder Público na educação. Ele terá de oferecer estratégias para os sistemas educativos, incluindo-se aí parcerias e investimentos, inclusive para a formação dos "ensinantes".

É preciso nos lembrarmos sempre de que a educação é interação entre pessoas. O ensino a distância não substitui o acesso aos textos (livros), nem a relação privilegiada entre professor e aluno. Um computador jamais substituirá o professor (on line) ao lado dos alunos. Entretanto, dificilmente este professor do futuro será um fornecedor solitário de um saber especializado. Suas funções serão diversificadas e, espera-se, isto trará uma formação e um reconhecimento social adequados. Pois é preciso restaurar a autoridade do "ensinante".

Tal responsabilidade será ainda maior porque a NTCI rompe ou permite romper com a uniformidade, que impõe percurso quase idêntico a todos os alunos. A concepção pedagógica aí vigente será a de desenvolver e utilizar potencialidades presentes nos alunos, no decorrer do período escolar. Pela grande variedade de materiais colocados à disposição e pela diversidade provável de centros de ensino, o "aprendente" terá de conhecer diversas maneiras de aprender. Em outros termos, terá de aprender a aprender.

O fato de fazê-lo em rede vai permitir uma interatividade com dados e idéias, encorajando-se a colaboração, o que implica mudanças na forma de participar e deixa de definir o aprendizado apenas por medidas quantitativas. Passa a ter menos importância o acúmulo de conhecimentos e a ter mais importância o desenvolvimento das capacidades de aprendizagem, o aprender a aprender.

Podemos apresentar aqui uma imagem das condições do aprender no futuro:

As classes existentes não serão mais constituídas por alunos de acordo com a idade. Elas se constituirão de acordo com as modalidades de aprendizagem, em termos de ritmos, conteúdos ou perfil.

O professor não será um transmissor de conhecimentos específicos, mas um mediador, aquele que possibilita a criação de situações de aprendizagem com relação aos saberes mais diversos. Ele será como uma correia de transmissão entre saberes, colocando o aprendente em contato com as provas auto-avaliativas e avaliadas progressivamente. O aprendente fará uma operação de validação dos saberes adquiridos e saberá incluí-los num projeto de aprendizagem.

O professor colabora com o aprendente com os conteúdos a trabalhar e que não serão fixados anteriormente. A intenção da colaboração é fortificar as tarefas de aprendizagem e a descobrir outras, produzindo saberes e os utilizando.

O professor trabalha com os alunos sobre os conhecimentos, formulando hipóteses, provas, argumentação. O professor deverá saber manipular saberes e explicitar os passos utilizados para aprender.

Por isto mesmo os alunos serão grupados por centros de interesse ou passos de aprendizagem, e não por idade: um trabalho de equipe entre ensinantes (podem também ser vários) e aprendentes.

As carteiras dos alunos serão computadores com as informações básicas necessárias (conteúdos, manuais, atlas, dicionários etc.) para a tarefa. Os lugares de aprendizagem poderão ser dispersos. As escolas estarão abertas à vida social. Qualquer um, aceitando as condições definidas, poderá ter acesso e se inscrever na escola. As salas serão anfiteatros, salas moduláveis em função das atividades e salas virtuais. A gestão terá de ser democrática. Pais e alunos participando com o diretor. Neste momento, as NTCI conseguiram invadir a escola. É um outro mundo.

Mas esta é uma visão de futuro ainda pouco provável para nós. Mas as tendências em sua direção estão presentes. Para nós, a questão ainda parece ser: como abrir caminho para a escola nas áreas desfavorecidas do país? Como a escola deverá agir em face da grande pobreza? E aqui reencontramos a parceria Família-Escola.

Uma primeira afirmação: ignorantes em saberes escolares, essa população pode ser composta de experts em saberes da vida. Na verdade, os pobres são verdadeiros experts da pobreza.

A afirmação valorizadora da expertise dos pobres quanto à pobreza é questionada pela concepção que diz: na luta contra a pobreza, pode-se estimar que as medidas curativas voltadas para os adultos custam muito caro, donde ser bem melhor financiar medidas preventivas para crianças e jovens. Com isto, os adultos, já excluídos, permaneceriam excluídos. Só os filhos teriam oportunidade de melhorar.

A única maneira de sair deste "dilema" sobre recursos é mostrar como adultos atendidos pela escola podem gerar efeitos altamente benéficos, através de suas aquisições escolares, sobre seus próprios filhos, familiares e vizinhos.

Para isto ocorrer é preciso um dado comportamento dos "ensinantes". Normalmente há uma preocupação com o fracasso escolar desses adultos pobres. Os ensinantes são persuadidos de que tentaram tudo. Mas não analisaram as expectativas que tinham com relação a esses pais, que, talvez, não compreendem. O desencanto resultante - não corresponderam - pode passar a questionar as formas do pedagogicamente correto que busca associar os pais nas atividades escolares. Diante desses desfavorecidos, o que lhes aparece é o cortejo da violência e exclusão do qual os ensinantes não participam nem querem participar. Mas tal cortejo tem de ser a premissa de todo o trabalho. Esta ocorre exatamente porque aquelas pessoas são e estão assim: desfavorecidos.

Aqui é importante pensar-se um pouco mais nesta questão se queremos tal parceria Família-Escola no futuro. É conveniente nos lembrarmos que a Escola atua com exigências. Entre elas, hábitos de higiene e limpeza, vestimenta, pontualidade, presença, resposta às convocações, acompanhamento dos deveres, e, até, atendimento a custos não-gratuitos de atividades previstas. O não atendimento a estas exigências pode fazer que os pais e crianças dessas áreas pobres se sintam pessoas oriundas de outro planeta. E o resultado perverso pode ser um maior distanciamento, um afastamento, a escola sendo vista como um ambiente de dominação, de sofrimento, do qual até as crianças se protegem e desconfiam.

Para evitar este encaminhamento perverso, só há um caminho: admitir de início a realidade em que vivem estas famílias e, se se deseja tê-las como parceiras de um processo, vê-las como pessoas e estar à disposição, antes de tudo, a ouvi-las na parceria desejada. Mas ouvi-las sobre o quê? Sobre suas dificuldades com a própria escola. Isto é, considerá-las como pessoas que são e parceiras de uma proposta, e, como tal, portadoras de saberes e experiências, certamente distintas das dos ensinantes.

Como pôde declarar uma mãe de uma comunidade atendida pela escola: "Encontrei vários tipos de professores. Uns que decidiram que com pessoas como nós, nada há a fazer. Outros, acreditando poder fazer algo com nossos filhos. Ainda outros, querendo lutar conosco pelo futuro de nossos filhos. Estes foram os únicos que transmitiram o gosto de aprender a meus filhos".

O que isto significa? Que nestas áreas desfavorecidas não basta ser professor. A escola tem de se tornar uma organização aprendente, com professores conscientes disso. Sem uma relação recíproca de reconhecimento, escuta e parceria de saberes, relação a partir da qual se constrói a confiança mútua, a escola permanecerá como algo estranho, senão hostil ao mundo vivido pelas crianças e seus familiares.

Como concluir esta visão do futuro? Talvez com algumas colocações básicas.

Além dos instrumentos culturais de base (ler, escrever, calcular, comunicar-se), é comum colocar-se sobre a escola a missão de estabelecer a igualdade de chances, a formação do senso crítico e o respeito às pessoas. Enfim, formar o cidadão, gerar a cidadania.

Entretanto, é sabido que o que não pode ser aprendido através de práticas pedagógicas formais é aprendido por outros meios. E a instrução formal só pode transmitir uma parte dos conhecimentos necessários para constituir personalidades saudáveis e cidadãos responsáveis. Daí dizer-se que a moderna educação pública tem de se limitar apenas ao conhecimento objetivo. Este é um problema presente quando há ação da escola tentando substituir a família e a comunidade local. A escola precisa se conscientizar de que a sua missão é descobrir a forma capaz de tornar a sua atividade específica em um fator de motivação para o aprender e o aprender a aprender. Isto basta e já é muito. O resto ela não dá conta: não se pode pretender transformar as instituições educativas em instituições de "bem- estar", ainda mais se elas estão com dificuldades para alcançar seus objetivos pedagógicos originais. Bolsa-escola é estímulo para a vinda à escola da criança. Mas o trabalho da escola é com a aprendizagem dessas crianças e seus pais.

Mas a escola permanece e permanecerá por muito tempo a última grande instituição de integração cultural e social freqüentada por todos os membros de uma geração. Com o ensino de massa obrigatório, a escola é um lugar por onde todas as crianças passam.

Quais os desafios? São dois: 1) a aceleração do progresso científico e funcional e a perturbação da nossa concepção do espaço/tempo com as novas NTCI e 2) a ruptura real/virtual, com perda de nossas raízes e referências em um mundo exigente de adaptabilidade, mobilidade e flexibilidade. Tais desafios nos mostram que é preciso repensar a pedagogia e os programas.

Podemos dizer que há quatro missões da Escola:

Transmissão dos conhecimentos e de uma cultura (elo com o passado);

Desenvolvimento da personalidade das crianças, com uma educação voltada para os valores éticos e para a cidadania;

Preparação para uma vida profissional (móvel e intercultural);

Contribuir para a igualdade de oportunidades.

Concluindo, a escola terá de mudar. Mas não apenas para se adaptar, mas para formar cidadãos ativos, capazes de dominar a tecnologia e dar sentido à vida individual e coletiva. Ela deve contribuir para preparar um futuro com uma dada concepção da vida em sociedade. Assim, contribuir para o respeito ao equilíbrio ecológico do planeta, para recriar a paz, para reduzir a violência e para forjar um projeto do viver em conjunto da sociedade.

É a implantação de uma proposta a parte difícil. A tradição é implantar mudanças dirigidas de fora, de cima para baixo. A conseqüência disto é a perda de autonomia - se existente - da organização local. Existem sempre espaços para a automudança e possibilidades de formulação de alternativas de transformação. Já as propostas vindas de fora esbarram, muitas vezes, no fato de que o quadro local tem pouca experiência para implementá-las.

Vejamos a noção do tempo. Pensar em mudança na escola é trabalhar com a certeza de que em educação não existe curta duração. E, na sociedade, o que vemos é a instantaneidade da comunicação (on line), o curto prazo em detrimento do médio e do longo prazos. E pensar toma tempo, estudar e aprender muito mais. E fala-se na necessidade da mobilidade e da flexibilidade, enquanto o tempo da escola lembra a construção lenta e demorada dos templos religiosos, das catedrais.

Podemos perguntar: qual a vivência do tempo nas escolas no Brasil, principalmente aquelas localizadas nas regiões mais desprovidas de recursos? E como os alunos terão de ser preparados para viver em um mundo em transformação, e que será bem diferente do atual quando eles saírem da escola?

Bibliografia

Como desejávamos abordar o futuro, procuramos uma bibliografia mais próxima das questões levantadas em países do Primeiro Mundo. Daí, utilizarmos o trabalho da UNESCO - Rapport Mondial sur l'Éducation, Paris, 2000 e da OCDE - Le textes innovantes, Paris, Ceri/OCDE, 1999 e o site www.futuribles.com, de onde aproveitamos os seguintes artigos: Alain Michel, Une école pour un monde nouveaux, Futuribles, nº 252; Jerome Bindé, L'Education au XXIéme siécle, Futuribles, nº 250; e no site www.angelfire.com/biz/telospress, utilizamos o número especial da revista Telos, The crisis of education, nº 111.

NOTAS:

Sociólogo, autor de Favela e o Demagogo (Martins); Família e mudança, autoridade e participação, participação e trabalho social. 5ª edição; A arte de viver em família (Vozes); Socorro, Rio de Janeiro 1999-2000 (Vida & Consciência). Consultor desta série.